The delayed ones, the fatal errors of a western world, the forgotten ones who once started this actual and fashionable globalized world.
We are the blue screens of death, the random winners, the silver medals and the quarter finals.
We, the ones who used to hang a bunch of red flowers honnoring a pacific revolution, of our hearts and minds, of our wills and lives, of our buried grandparents and young fathers and mothers.
We, the lost to be found, the tail of a train, without the nuclear, without the warfares, without the subs, without the guns, standing alone and tall with all our ignorance.
We, with our fado, com saudade.
We, as the shitty youth, the cheap talkers, without a chance to prevail, without the will to risk anything, but mainly, without a purpose.
Rarely with a sight inside our minds.
But, there are always days like today, just a few after the government had its last breath but not until the last lie was pronunced, just a few before FMI, just some before all hell breaks loose, we had a small piece of light breaking through our dusty future windows.
I am raising my head up high, looking into these blackened tides reflecting in a pale grey sky, searching in my fukushima chronicles (looking for something we all lost back there, the act of thinking local. We all do live above our needs and possibilities. And we all know that. Japan is paying the bill.)
But today is the day that I can praise the place where I am growing stronger for the last few years, with plenty to come, I hope. I can say that I am from a place that has two Pritzker prizes, or that I am from a country that at its worst can have two-of-a-kind human beings among a river of other personalities. Some that I care about, and a lot that could be burning in hell right now.
Hoje, um outro Português fez história, de seu nome Eduardo.
Quantos outros serão necessários para falarmos menos e fazermos mais?
Paulo Mendes da Rocha, arquitecto brasileiro, Prémio Pritzker 2006
“É, para mim, uma grande alegria ver o Prémio Pritzker ser atribuído a Eduardo Souto Moura. É uma afirmação, para todos nós, da força do discurso da nossa querida língua portuguesa, da nossa arquitectura como discurso sobre a nossa existência nos espaços do mundo e sobre a construção da nossa cidade. É um prazer extremamente particular poder abraçar o meu querido amigo Eduardo Souto Moura.”
This was thought local but globally expressed.
Jorge Palma -A gente vai continuar
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
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