terça-feira, 21 de junho de 2011

TOYO!


(Bem lá atrás, quando o TOYO era o maior, e o mundo era cem por cento ao contrário.
O JETTA era o melhor carro do mundo, o mais fiável, o mais rápido, o mais seguro, o mais sujo, o mais fiel.
E mais importante que tudo o resto, nós não queriamos problemas. Só queriamos dormir!
Da praia a São Vicente foram algumas horas entre as nervosas vírgulas da paisagem limpa e plana, com o sol a fechar o tasco.
O Iordanov (afinal era o Marius Nicolai) já não jogava no Sporting, mas todos nós ainda jogavamos o jogo do recreio, aquele dos projectos da faculdade.

Hoje está tudo igual, menos igual noutras coisas, mas preto no branco, mesmo esquema.

Amanhã vou de encontro ao recuerdo, dos míticos cinco.

Desfalcado ou não, Alentejo, até já.)


De hoje.

O vw voltou a cortar o ar, às fatias de pão com atum salsicha batata frita pala pala e cogumelos de lata, o Forais de Penafiel quente refrescou a garganta, o bronzeador ficou em casa e os braços ainda ardem, o poker foi de quem ganha sempre, o incenso zen transportou-nos para outras praias ainda mais exóticas, o sobe e desce de dunas e areias e toalhas espalhadas, quatro animais numa tenda mas sem cadeirinha, discos e discos e discos sem fim, pasteis de nata de Belém, bairros altos com caipirinhas xxl, trinta e seis horas sem parar, um par de horas bem dormidos que mais pareciam doze ou treze, boas conversas sem grandes conclusões, o Porto partido no chão e o chão onde se dormiu que nem penedo, os penedos da costa e as costas largas a mamarem com o Sol.

Foi isto e muito mais, em slowmotion, de cores baças e sem saturação, filme de 35mm queimado nas laterais.











Bon Iver - The Wolves (Act I and II)

Um comentário: